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Conto de escola - Machado de Assis

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pessoal o link para pegar o texto que trabalharemos é:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1979

É só entrar lá e baixar. Para quem preferir deixarei uma cópia na copiadora enfrente à escola.

Seguem as questões que deverão ser COPIADAS no caderno.

Responda:
Qual era a dúvida do narrador naquela segunda-feira?

Como era o pai de Pilar?

Por que o pai queria que ele fosse caixeiro?

Descreva física e psicologicamente:
o mestre:
Raimundo:
Pilar:
Curvelo:

Em que época política estava o Brasil?

Como era a aula?

O que a classe fazia quando o professor entrava na sala?

O que é rapé?

Como eram os castigos físicos e verbais na escola e na família?

Na situação de Raimundo, que estava com dificuldades de fazer lição e tinha medo do pai, que era seu professor, como você agiria?

O que você achou da atitude do Raimundo?
E se você fosse Pilar, aceitaria receber a moedinha, em troca de um favor?

Se você fosse Curvelo, como agiria se tivesse presenciado a mesma cena que ele presenciou?

De acordo com o conto lido, nos tempos atuais se constataria ocorrência de bullying? Dê sua opinião.


Cronograma:
9ºA e B - 05 de julho.
9ºC - 04 de julho.

Fonte: Escola Pequeno Príncipe.

A Moça Tecelã

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Moça Tecelã - Marina Colasanti

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.
Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.
Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.
A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

QUESTÕES:
1. Segundo o texto, como era e o que fazia a “moça tecelã”?
2.O texto é um conto que se utiliza de elementos “mágicos”, “fantásticos”. O que há de “mágico” no texto?
3. 3.Explique o seguinte trecho do conto: “Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.”
4. O que acontece para que a tristeza da moça tecelã lhe pareça “maior que o palácio com todos os seus tesouros”? Qual o motivo da tristeza?
5. Sobre o texto, podemos dizer que tem como finalidade:
(A) informar.(B) contar uma história.(C) defender um ponto de vista.(D) fazer humor.
6. Das idéias abaixo, qual é coerente com o texto?
(A) É impossível ser feliz sozinho.
(B). A riqueza é fundamental para a felicidade.
(C) As mulheres devem obedecer seus maridos.
(D) Cada pessoa precisa lutar pela própria felicidade.
7. Você gostou do final da história? Ele bem podia ser diferente...então escreva! Crie um novo final para a história.
8. Pesquise a biografia de Maria Colasanti.

Fonte: Caderno de Apoio - Prefeitura do Rio de Janeiro

Vidas Secas

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pessoal o link para pegar o resumo que usaremos é:

www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Modernismo30/Prosa_de_30/Graciliano_Ramos_Vidas_Secas_resumo.htm

Deixarei também uma versão na copiadora.

Até mais e boa leitura!

Camiseta 9ºano

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



É impossível agradar à todos, a democracia é assim mesmo...
Eu achei o modelo eleito uma ótima escolha! E vocês?

Ano novo...Prova Brasil

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Olá Galera!!!!!!!!!!!!!

Ano novo, livro didático novo, porém a professora...a mesma!!!
E reabrindo os trabalhos na versão 2011, vamos começar falando da nossa amiga "Prova Brasil":
"A Prova Brasil têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados nos quintos e nonos anos do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho."

Adaptado do site://portal.mec.gov.br

Temos muito trabalho pela frente e vamos fazer isso da melhor maneira possível!!!
Eu confio muito em vocês e acredito que consiguiremos cumprir todos os nossos compromissos de 2011 com responsabilidade e alegria!!!

EM BREVE LISTA DE LIVROS!!!